Quando Rogério Ceni bateu a sua primeira falta em um jogo de futebol, em 1997, muita gente pode ter achado que o goleiro estava metendo os pés pelas mãos. Hoje, 14 anos depois e com 100 gols marcados, todos têm certeza que ele é craque seja com os pés, seja com as mãos. Quando estava perto da marca centenária, o capitão tricolor concedeu uma entrevista exclusiva ao Globoesporte.com no Centro de Treinamento da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. Num papo de quase 40 minutos, o goleiro falou do seu lado artilheiro. Rogério é grato até hoje aos técnicos que o incentivaram – principalmente Telê Santana, que o fazia chegar mais cedo aos treinos, e Muricy Ramalho, que lhe deu carta branca para bater uma falta numa partida – e até a quem o proibiu – Mário Sérgio foi o único que não deixou. CONFIRA A PÁGINA ESPECIAL 'ROGÉRIO CENI 100' Durante a conversa, Ceni cita um número impressionante. Antes de executar sua primeira cobrança num jogo, ele tinha treinado muito. Mas muito mesmo... - Eu chegava sempre antes dos demais e era o último a ir embora. Treinei muito. Eram de 2.500 a 3 mil faltas por mês. Antes de colocar em prática num jogo, treinei mais de 15 mil faltas nesses campos aqui - fala, apontado para os três gramados do CT.
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