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terça-feira, 31 de maio de 2011

Concentração de renda diminui / Atualidades

A desigualdade social está em queda no país. Já o poder aquisitivo do brasileiro vive um momento de ascensão. Esse cenário pode ser constatado na Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada na quarta-feira (23/04) pelo IBGE. O levantamento mostra que nos últimos seis anos caiu em 0,5% a diferença de despesa entre 10% das famílias mais ricas em relação aos 40% das famílias mais pobres.

Outros indicadores, como a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD) e a taxa de desemprego, confirmam uma diminuição da concentração de renda.De acordo com o especialista, se a concentração de renda continuar caindo no mesmo ritmo de hoje, daqui a vinte anos teremos os mesmos níveis do Canadá, um dos países com melhor distribuição de renda, isso significa uma mudança total de tudo o que vemos hoje.

A pesquisa também mostra que com o governo do ex-presidente Lula, mais brasileiros estão conseguindo pagar suas contas. Ao todo, 32% dos entrevistados com os menores rendimentos gastam um valor menor ou igual ao que ganham. Esse percentual melhorou 17% em relação a mesma pesquisa realizada em 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso.

Para a professora Marley Oliveira, 30 anos, mora em Parnaíba, Piauí, os gastos de sua família melhoraram nos últimos anos. “Hoje conseguimos comprar coisas que antes o dinheiro não dava”. Funcionária da prefeitura da cidade de Parnaíba, no norte do Piauí, ela tem uma renda mensal em torno de R$ 700,00. “O meu salário não é alto, mas hoje já consigo pensar em um carro próprio e estou programando o financiamento da minha casa”.

Como Marley, muitas famílias também estão gastando seu orçamento com bens duráveis, como a casa própria, ou com investimentos. Para esse fim, eles reservam uma média de R$ 152,00 do seu orçamento. A renda familiar do brasileiro gira em torno de R$ 2,6 mil e cerca de 75% desse montante vai para gastos com alimentação, habitação e transporte.

A redução da fome, que é preocupação constante do presidente Lula, também pode ser sentida na pesquisa. Para 64% das famílias há alimentos suficientes até o final do mês, ou seja, 11% a mais que 2002. Um outro dado importante diz respeito a gestão dos gastos. Quando são as mulheres que ganham mais, os gastos são menores e mais eficientes.

Agora com o governo da Dilma, as coisas não pretendem ser diferentes, vários políticos e pessoas de cargos importantes já disseram que apostam na Dilma e que ela continuará com a beneficiação nas rendas das famílias mais pobres, como é o caso dessa professora de Parnaíba.






www.mulherescomdilma.com.br

Faxina na política / Atualidades

Projeto Ficha Limpa

O projeto Ficha Limpa foi bastante eficaz, ele entrou em vigor em 2010. A partir de 2010, políticos que já foram condenados em primeira instância não podem mais se candidatar nas eleições.
Alguns exemplos de crimes que "condenam" o político a não poder mais se candidatar são estupro, crime contra o meio ambiente, a saúde pública, contra a economia popular, fé pública, administração pública, patrimônio público e mercado financeiro.
A polêmica causada em torno desse projeto de lei foi a "emenda", ou correção, proposta pelo senador Francisco Dornelles, que disse em vez de "tenham sido condenados", o termo "que forem condenados", para beneficiar políticos corruptos que já tinham cometido crimes entre os que o projeto pune.

Atualidade/ A Classe Media

Nova classe média movimenta R$ 273 bilhões na internet por ano

Fecomercio debate o uso da internet pela classe C e as novas oportunidades desse mercado


30/05/2011

A classe ‘C’ não é exceção, não é um nicho de mercado, é a realidade brasileira. A opinião é do sócio-diretor de A Ponte Estratégia, André Torreta, que, a convite da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), se reuniu ontem (25), com especialistas do setor de tecnologia para debater sobre “A Classe Média na Internet”. “A novidade não está na chegada da Classe C no varejo digital, mas na força com que eles chegaram a esse mercado”, afirma o presidente do Conselho de Tecnologia da Informação e Comunicação da Fecomercio, Renato Opice Blum. “O faturamento do e-commerce já é maior do que a soma de todos os shoppings de São Paulo”, Blum contextualiza com dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (e-PCCV), realizada pela Fecomercio em parceria com a e-Bit.

Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa Data Popular, avalia que “a internet radicalizou o poder de escolha e de comparação de preços e produtos que o controle da inflação concedeu há 15 anos”. Segundo ele, houve uma democratização da informação e, com ela, do poder de compra. “Há quatro anos, as pessoas se perguntavam se a classe ‘C’ estava na internet. Hoje, é impossível fazer qualquer plano de comércio sem considerar esta classe”.

De acordo com dados do instituto de pesquisa Data Popular, a classe ‘C’ é responsável por 78% do que é comprado em supermercados, 60% das mulheres que vão a salões de beleza, 70% dos cartões de crédito no Brasil e 80% das pessoas que acessam a internet. “A nova classe média movimenta R$ 273 bilhões na internet por ano somente com seu salário, se considerarmos o crédito disponível à ela, esse montante dobra”, informa Meirelles. Mas a classe ‘C’ não impactou somente o e-commerce. Segundo dados da e-Bit, 50% das vendas realizadas no varejo tradicional são influenciadas por pesquisas de preço, opinião e informações sobre os produtos realizadas na internet.

De volta ao varejo digital, a e-Bit estima que, até o final do ano, o universo de brasileiros que realiza compras pela web deve alcançar 28 milhões de pessoas. “Os produtos mais comprados pela classe média na internet são: eletrodomésticos, informática, livros e telefonia celular”, comenta Pedro Guasti, diretor geral da e-Bit. “Em média, por mês, o gasto médio das famílias com renda de até R$ 3 mil é de R$ 321”, completa.

E como se deu o crescimento da utilização da internet por essa classe? Segundo Meirelles, é preciso entender que, enquanto a classe ‘A’ procura exclusividade, a classe ‘C’ está interessada em inclusão. “O custo de acesso é dividido entre várias pessoas que dividem a uma rede via wi-fi”, explica. “Hoje, 50% da internet de banda larga é utilizada por esta classe.”

Já Torreta, de A Ponte Estratégia, avalia que a “digitalização” da nova classe média está se dando via celular, não pelo computador. “Há 230 milhões de linhas de aparelhos móveis no Brasil. Pulamos da pré-história para o smartphone.” Contudo, Torreta acredita que as empresas não estão preparadas para lidar com esse salto. “Todos estão falando de geração ‘Y’, mas isso não existe no Brasil. O pressuposto dessa geração é já ter nascido com o computador e, se muito, 10% da população se encontra nessa situação”, pondera.

Ele ainda avalia que as empresas falham em avaliar as motivações dos internautas. “Não somos o povo que mais acessa as redes sociais porque somos alegres ou calorosos, mas porque somos pobres. A conta de celular no Brasil é muito cara para ficar conversando, então usamos a rede que é mais barata.” André Erthal, diretor de Service Experience do Instituto Nokia de Tecnologia, reconhece o potencial que o mercado de telefonia móvel tem e conta que já estão sendo desenvolvidos dispositivos para intensificar a experiência do usuário da web via aparelhos celulares, como telas mais flexíveis e que possam ser expandidas ou retraídas, dependendo da ocasião. Quanto ao custo, da telefonia móvel, ele defende que o governo deveria pensar a internet como uma questão social e que o maior determinante para os preços praticados são os impostos.

Mas se a classe ‘C’ e a internet estão revolucionando o consumo, também estão gerando novas oportunidades e estimulando novos empreendedores. Uma das ações que desponta nesse sentido é a Impulso, uma associação que disponibiliza microcrédito a microempreendedores que estão começando seu negócio. “Seguimos o conceito de crowdfunding. Por meio da rede, juntamos recursos de diversas pessoas que estão dispostas a investir em startups e disponibilizamos esses recursos de forma simples e flexível”, explica a presidente da associação, Lina Maria Jaramillo.

Já a Solidarium Comércio Justo tem firmado parcerias para vender produtos que respeitem os preceitos do varejo sustentável em sites de grandes varejistas, como o Walmart. “É uma forma simples de gerar renda para comunidades e conscientizar o consumidor”, aposta Tiago

Dalvi, presidente da Solidarium.

Fonte:http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=6297

segunda-feira, 30 de maio de 2011

ARTES

www.historiadaarte.com.br

POP-ART


Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.

Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.

Principais Artistas:

Robert Rauschenberg
Roy Lichtenstein
Andy Warhol