Páginas

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atualidades

São paulo - A presidente Dilma Rousseff anunciou que a Foxconn, empresa que atua na montagem de produtos eletrônicos para marcas como Apple e Sony, deverá investir US$ 12 bilhões (R$ 18,9 bilhões) em uma fábrica no Brasil em até seis anos. A unidade brasileira produzirá displays para tablets como o iPad e outros eletrônicos, como celulares.

A empresa, que já tem cinco fábricas no País, anunciou que montará iPads em território brasileiro a partir de novembro.

Dando mais detalhes sobre o projeto, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que o investimento vai gerar 100 mil empregos, entre eles para 20 mil engenheiros. Além disso, a Foxconn construiria uma "cidade do futuro" para 400 mil pessoas, onde seria instalada a fábrica.


O investimento foi anunciado pelo presidente e fundador da Hon Hai (controladora da Foxconn), o taiwanês Terry Gou, durante reunião com Dilma.

Mercadante destacou ainda que o acordo para o investimento inclui pontos fundamentais para o governo como transferência de tecnologia e sócio brasileiro (o que ainda não foi definido).


Um carregamento com componentes para a montagem dos iPads já está a caminho do Brasil em contêineres embarcados a partir da Ásia, que hoje concentra a fabricação dos produtos Apple. A previsão de chegada é de até dois meses. Estudo da Apple no país mostra que há demanda por ao menos 5.000 iPads mensais. Se combinadas com incentivos, até questões sensíveis são resolvidas.

"A fabricação de tablets da Apple e componentes de celulares é meramente um sintoma que caracteriza o Brasil como um novo player e parceiro comercial chinês, que terá novas oportunidades de negócio e novas estratégias para ampliar sua competitividade frente ao mundo, no setor tecnológico, além de firmar-se como um possível distribuidor de produtos com maior valor agregado. Em três anos o processo de fabricação dos tablets e outros componentes será totalmente feito com inovação brasileira, por meio de tecnologias similares a desenvolvida na China, assim, grande parte dos itens da fabricação serão", explicou Paulo Pinto, presidente da Transaex.

Nenhum comentário:

Postar um comentário