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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Caso de Bullying em Ribeirão Preto/SP / Atualidades

A Polícia Civil vai investigar se um aluno de 13 anos teve o pulso quebrado por colegas na última quinta-feira 24/04, em Ribeirão Preto. Segundo a mãe do adolescente, ele já apanhou cinco vezes de quatro colegas que estudam com ele na escola estadual José Pedreira de Freitas, na Vila Virgínia.

Os últimos atos violentos, segundo a mãe, aconteceram na última quinta-feira. Pela manhã, na saída do colégio, o garoto teria sido esmurrado pelo colega e reagiu à agressão. No período da tarde, ele foi jogar futebol e teria sido cercado pelos agressores, que desta vez teriam quebrado o pulso do garoto.

Segundo a mãe, duas vezes ele apanhou na escola e três vezes foi fora da escola, mas os meninos eram os mesmos. Na quinta-feira, ele não apanhou mais porque saiu correndo. Segundo ela, faz dois meses que o menino é vitima do bullying. Meus dois filhos estudam na escola e não sei o que fazer agora. Estou desesperada.

“Hoje 25/04, os dois não foram à aula e acho que vou ter que mudá-los de colégio”, afirma a mãe. Ela diz que procurou a escola para relatar o caso, mas não recebeu apoio da direção da unidade. "A diretora deu a entender que o meu filho apanhou dos colegas porque deu motivo", falas da mãe.

O diretor estadual da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) Mauro Inácio afirma que a falta de funcionários nas escolas da rede estadual é a grande responsável pelos problemas de bullying entre os alunos. "Condenamos o bullying nas escolas da rede, mas acontece porque não existe funcionário suficiente para acompanhar o aluno no seu dia a dia", diz.

Por outro lado, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação informa que o adolescente foi agredido no lado de fora da escola e fora do período de aula (o que contradiz a fala da mãe). A assessoria disse ainda que a direção da escola acionou o Conselho Tutelar e irá convocar uma reunião com integrantes do órgão, com os estudantes envolvidos e com os pais e responsáveis para juntos analisarem o ocorrido e as medidas a serem adotadas para evitar situações semelhantes.

A escola diz que em nenhum momento, os responsáveis pelo aluno que teria sido agredido procuraram a escola para informar que o menino seria vítima de perseguição dos colegas.

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