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segunda-feira, 14 de março de 2011

Terremoto no Japão

O terremoto mais forte da história do Japão deixou pelo menos 337 mortos e 531 desaparecidos, segundo um novo balanço da polícia. Já a agência de notícias local de Kyodo afirma que mais de mil pessoas morreram. O país asiático foi atingido nesta sexta-feira (11) por um tremor de 8,9 graus na escala Richter, com profundidade de 25 km, próximo à sua costa nordeste. Há centenas de feridos.
Barras de combustível em um reator nuclear japonês atingido pelo terremoto que devastou o país na sexta-feira, matando centenas de pessoas, agora estão totalmente expostas, informou nesta segunda-feira (14) a operadora da usina, a Tókio Electric Power Co., segundo a agência de notícias Jiji.
A informação se referia ao reator número 2 do complexo Fukushima Daiichi, onde os índices de água para resfriamento em volta do núcleo do reator haviam baixado mais cedo durante o dia.
Segundo a Jiji, a possibilidade do derretimento das barras de combustível não poderia ser descartada. O derretimento aumentaria o risco de danos ao reator e de um possível vazamento nuclear, dizem especialistas.
O governo minimizou a possibilidade de uma grande explosão neste reator.
Yukio Edano, porta-voz do governo, disse que o trabalho feito para resfriar o reator (que consiste em bombear água do mar para o reator) pode estabilizar a situação, e que o nível de radiação da central nuclear, que fica a 250 quilômetros de Tóquio, é tolerável para humanos.
A Tepco informou que 3,7 metros das barras de combustível do reator (que têm 4 metros no total) ainda estavam expostas ao ar às 20h07 (8h07, horário de Brasília), antes da retomada do bombeamento de água do mar.

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