Grupo da Al Qaeda declara apoio a manifestantes na Líbia
A Al Qaeda do Magreb Islâmico (Aqmi) expressou nesta quinta-feira seu apoio aos manifestantes líbios, prometendo "fazer todo o possível para ajudar" a revolta contra o regime do ditador Muammar Gaddafi, informou o centro americano de monitoramento de sites islâmicos (SITE).
Em mensagem divulgada em fóruns que promovem a jihad (guerra santa), o braço da rede terrorista Al Qaeda no norte da África chama Gaddafi de "tirano", segundo SITE.
A organização assinala que a contratação de mercenários africanos e a ordem dada por Gaddafi para que aviões militares e helicópteros disparassem contra os manifestantes evidenciam que "tiranos" estão assassinando civis.
O grupo terrorista incentivou os muçulmanos de todo o mundo, especialmente os estudantes, intelectuais e jornalistas, a apoiar os líbios, e declarou seu pleno respaldo à causa.
A Al Qaeda no Magrebe Islâmico já apoiou os manifestantes argelinos e tunisianos.
CRISE
Após perder o controle da região leste do país e também o apoio de pilotos da Força Aérea, o ditador da Líbia Muammar Gaddafi viu-se forçado a enviar mais soldados e mercenários à capital Trípoli e à região oeste, onde a oposição diz já ter conquistado a importante cidade de Misratah. Nos EUA, o presidente Barack Obama fechou o cerco ao regime e chamou o mundo à uma "ação conjunta" enquanto a Europa teme a chegada de até 1,5 milhão de imigrantes ilegais da região.
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