Tropas de Kadhafi e rebeldes combatem em Brega e Ajdabiya
De Ajdabiyah partem estradas para Bengasi e Tobruk, o que poderá permitir às forças de Kadhafi cercarem Bengazi, a “capital” do leste rebelde.
A televisão líbia transmitiu uma mensagem oficial de confiança, “estamos certos da vitória, qualquer que seja o preço”, afirmava o comunicado.
Os tanques e aviões de Kadhafi possuem uma forte vantagem sobre os rebeldes que, apesar de fortemente motivados, apenas estão equipados com armas ligeiras.
Na parte ocidental da Líbia as forças anti-Kadhafi apenas mantém o controlo de Misrata, a 200 quilómetros a leste de Tripoli, mas os residentes esperam ser em breve alvo de um ataque das forças do Governo líbio.
A oposição ao regime continua a apelar à comunidade internacional para que ponha em prática uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia mas as potências mundiais estão divididas quanto às medidas a tomar.
Paris é a única capital europeia que já reconheceu o governo rebelde de Bengasi e, juntamente com Londres, um dos principais preponentes desta medida. A posição francesa foi este fim de semana reforçada com o apoio da Liga Árabe, que também apelou à ONU para que imponha uma zona de exclusão aérea.
A aprovação regional era uma das três pré-condições colocadas pela NATO para uma possível intervenção. As outras duas são: que esteja provado que tal intervenção é necessária, e a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
Conselho de Segurança discute zona de exclusão aéreaHoje mesmo o Conselho de Segurança vai discutir essa possibilidade. A Rússia, que juntamente com a China tem manifestado fortes reservas em relação a uma interferência externa na Líbia, afirmou esta manhã que quer saber mais pormenores acerca do plano de exclusão aérea.
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