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Sétimo dia da morte de Itamar Franco é celebrado com missa no Rio

O sétimo dia da morte do ex-presidente e senador Itamar Augusto Cautieiro Franco foi celebrada, nesta sexta-feira, na Igreja de São José, no Centro do Rio, com uma Santa Missa em memória do político. O ponto alto da cerimônia, celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, foi a entrada de um grupo de 13 crianças, moradores na Vila Kenedy, vestidas com camisas com o rosto do sucessor de Collor estampado, e segurando cartazes que traziam feitos creditados ao político, como o Plano Real, erradicação da pobreza e valorização da cultura nacional.

Com a presença de senadores, deputados, ex-ministros, além de um sem número de fãs, a cerimônia foi marcada por emoções diversas. Porém, foi consenso no discurso de todos os que homenagearam Itamar, a retidão, dignidade e ética com que conduziu sua vida.

“Sem ter conhecido seu pai, Itamar teve seus estudos de engenharia custeados pelo seu irmão mais velho, que era médico”, lembrou o senador Pedro Simon (PMDB-RS). “Apesar de eternamente grato, ele não ajudou um sobrinho, filho do irmão médico, que estava desempregado. Isso ia de encontro ao seu código de ética. E isso fez com que chegasse naturalmente a presidência, sem depender de favor de partido algum”.

Primo de Itamar Franco, o colunista do Jornal do Brasil, Celso Franco, relembrou o que conversou com o ex-presidente dois dias antes de sua morte.

“Perguntei como ele estava se sentindo e ele respondeu que sentia nas mãos de Deus. Essa cerimônia me deu a certeza que ele realmente está”.

O empresario Pedro Grossi sintetizou o sentimento dos presentes à celebração.

“Me emocionei duas vezes nesta cerimônia. Uma como católico, e outra como qualquer brasileiro se sentiria neste momento, sabendo que o homenageado é Itamar Franco”, disse.

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