Marcel Duchamp, pintor, poeta, experimentador visual, escultor e jogador de xadrez, nasceu no dia 28 de Julho de 1887, em Blainville, perto Rouen, França.
Em 1911, com 24 anos, juntou-se à “Secção Dourada”, onde conheceu Picabia, Metzinger, entre outros.
Reinterpretou o cubismo à sua maneira, o que pode ser visto em “The Chess players”, nos seus estudos para o seu “Nudes descending a Staircase" e “The Coffe-Mill”.
O experimentação e a provocação levaram-no a adoptar ideias radicais como os seus peculiares ready-mades e as intervenções. Os ready-mades são, sem mais nem menos, objectos banais do quotidiano que Duchamp escolhia aleatoriamente e os elevava ao estatuto de obra de arte, assinando-os, intitulando-os e colocando-os num pedestal, como por exemplo, “A fonte”, um urinol assinado com o nome “R. Mutt”. As interferências consistiu em interferir numa obra de arte, como é o caso de “L.H.O.O.Q.”, uma reprodução da Mona Lisa de Leonardo DaVinci, na qual Duchamp pintou uns bigodes. Tento os ready-mades como as interferências tinham como objectivo demonstrar o desprezo que Duchamp tinha pela arte e valores tradicionais.
Durante a sua vida esteve na origem de projectos como as publicações “The Blind Man”, “Rongwrong”, “VVV”, pintou diversos imagens tanto em tela como em vidro e fundou, juntamente com Katherina Dreier, a “Société Anonyme” (Sociedade Anónima).
Duchamp faleceu em 1968, deixando um legado artístico que abriu caminho a novas correntes artísticas assim como influências fortes em diversos artistas.
É muito estranho saber que os pintores famosos seguiam outras profissões além da pintura, o Marcel Duchamp por exemplo, era poeta e jogador de xadrez. Quem iria imaginar?
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