ARTES

Dadaísmo

O Dadaísmo foi formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães, no segundo ciclo da arte moderna. O Dada foi um movimento de negação.

Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de varias nacionalidades, eram contrário ao envolvimento de seus países na guerra.

Fundaram para expressar suas decepções em relação à incapacidade da ciência, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. Expressavam-se por meio de sons, fotografias e objetos do cotidiano. A palavra Dada foi descoberta por Hugo Ball e Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Ela significa “cavalo de pau” na linguagem infantil.

Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinado elementos por acaso.

O Dadaísmo, a negação total da cultura, defende o absurdo, a incoerência, a desordem e o caos. Politicamente, firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra.

Ready-made significa confeccionar, pronto. Essa expressão foi criada em 1913 pelo artista francês Marcel Duchamp para designar objeto manufaturado de consumo popular, tratado como objeto de arte por opção do artista. Marcel Duchamp considera que a arte vai além do olhar, de uma interpretação visual. “Se um objeto pronto pode se transformar em obra de arte, isso quer dizer que o artista não precisa ser o dono da criação, mas sim da idéia.” Diz Marcel Duchamp.

Uns dos artistas principais é Man Ray. É americano, nasceu em 1890 e morreu em 1976. O seu primeiro quadro é cubista. Man Ray tinha paixão pala fotografia.

Trancava-se horas no laboratório fotográfico para pesquisar, reconstruir e testar métodos em busca do aperfeiçoamento. Lidando com os princípios básicos da fotografia, ele inova, busca relevo, a terceira dimensão e para alcançar isso, começou a usar a raiografia, uma técnica em que objetos são colocados sobre o papel fotográfico em um quarto escuro e expostos á luz sem utilização da câmera.

Man Ray foi o grande defensor do uso da fotografia na arte.

Mas as suas fotos ousadas não foram muito aceitas pelo público e, em 1940, foi para Hollywood trabalhar como fotógrafo das estrelas de cinema como Ava Gardner, Marylin Monroe e Catherine Deneuve. O reconhecimento do seu trabalho os veio em 1961 com a Medalha de Ouro na Bienal de Fotografia de Veneza. Nos anos 70 os elementos pesquisados por Man Ray e a fotografia passa a ganhar, o status de obra de arte.

O fim do Dada como atividade de grupo ocorreu por volta de 1921.