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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Postagem de atualidades

Álcool X volante: sociedade espera educação

Pesquisa encomendada pela AmBev, maior cervejaria da América Latina, revelou que para 48% dos entrevistados a percepção do papel do governo na questão de bebida alcoólica é “fiscalizar e punir quem dirige veículos após beber”. A amostra, feita pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), revelou ainda que 21% consideram que deveria ser prioritário “educar o consumo” e “restringir a propaganda”; além disso, para 19% o ideal seria “ensinar sobre os riscos do consumo não adequado”.

A pesquisa, feita antes da chamada Lei Seca, tem margem de erro máxima de 3,2% e nível de confiança de 95,5%. Foi baseada nas respostas de 200 entrevistados, de ambos os sexos, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Salvador, totalizando mil pessoas.
A pesquisa trouxe à tona alguns hábitos sobre o consumo de bebida alcoólica. Do total de entrevistados, 76% bebem. A porcentagem é mais elevada em Salvador (84%) e mais baixa (74%) em Brasília. Do total dos que bebem, 45% ingerem cerveja e 55% outros tipos de bebida, que não seja cerveja.

A relação entre bebida alcoólica e direção de automóveis mostra que 27% já dirigiu “após beber”, enquanto 41% “nunca dirigiu após beber” e 32% não consome bebida alcoólica. No comparativo com faixas etárias, uma surpresa: 16% dos que declararam já ter dirigido depois de beber estão na faixa de 18 a 24 anos; 29% entre 25 a 44 anos, 33% de 45 a 54 anos e 28% com 55 anos ou mais. Sobre a incidência da solicitação de bafômetro, 92% nunca fez uso e apenas 8% responderam que sim.

A pesquisa revelou ainda qual seria a atitude do brasileiro após beber, se houvesse fiscalização: 66% responderam que “tomariam mais cuidado, seriam mais cuidadosos”; 27% “não dirigiriam de jeito nenhum” e 7% “não se importariam tanto, dirigiriam após beber”. A consulta da AmBev com relação ao consumo de cerveja diante da restrição à propaganda informa que 83% “não beberia menos” em função da medida restritiva, e 14% “beberia menos”.

O estudo, enfim, apontou que metade da amostra enfatiza que o papel do governo é o de fiscalizar e punir quem dirige após beber. Opinião predominante em todas as idades e classes. Mas também é atribuído ao governo, no que se refere à prevenção, educar a sociedade e regulamentar a propaganda (69%) e educar a sociedade para prevenir o uso excessivo do álcool (68%). Em relação aos menores, é mais importante restringir a venda de bebidas para controlar o consumo (70%).

Desde 2001 o grupo empresarial promove o Programa AmBev de Consumo Responsável, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos de beber e dirigir e estimular o cumprimento da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores.

Fonte: revistaautoesporte

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