Usuários de redes sociais compartilham dados sobre problemas de saúde
Web oferece diversas fontes de informação para pacientes e familiares, mas é preciso proceder com cautela, dizem especialistas
Sites de redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube também podem ser plataformas poderosas para receber e enviar informações sobre saúde. É cada vez mais comum encontrar pacientes e familiares conectados compartilhando experiências com quem busca as mesmas preocupações médicas. No entanto, é preciso ficar atento para não usar fontes de informação enganosas que poderiam fazer mais mal do que bem, alertam especialistas que participam da 76ª reunião científica do American College of Gastroenterology (Colégio Americano de Gastroenterologia), realizada nesta semana em Washington, nos Estados Unidos.
Um dos estudos apresentados foi 'Mídia Social Para Sobreviventes de Câncer no Esôfago', realizado pela Clínica Mayo, na Flórida. Segundo pesquisadores, a mídia social é um recurso importante para pacientes e familiares quando precisam enfrentar difíceis decisões de tratamento após o diagnóstico de câncer no esôfago. "Nós temos trabalhado com sucesso junto a um grupo altamente motivado de 65 pacientes que foram diagnosticados com a doença e agora podem dividir seus anseios", explica Dr. Herbert Wolfsen, um dos médicos envolvidos no estudo.
Segundo ele, o objetivo do projeto era criar uma comunidade online por meio de um grupo no Facebook para ajudar quem sofre de câncer no esôfago. Entretanto, o projeto cresceu e também apóia os acompanhantes do paciente e os ensina como lidar com o problema, além de promover a consciência sobre a doença e incentivar pesquisas na comunidade. "Conexões facilitadas por meio deste grupo levam a mais contato off-line, ou seja, as pessoas compartilham suas experiências e conhecimentos sobre o diagnóstico e os tratamentos a partir da perspectiva de quem realmente vivencia a doença", diz Dr. Wolfsen.
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