Para discutir o contemporâneo, nada melhor do que utilizar técnicas, tecnologias e recursos nascidos na própria época. A velocidade com que nascem dispositivos, códigos e linguagens eletrônicos, biológicos e digitais faz com que a arte que se apoia nestas plataformas possa, com propriedade, abordar as emergentes questões vividas por nós em cada esquina ou site.
Mobilidade, genética, vigilância, identidade, tempo e memória são algumas das questões abordadas neste campo da arte. Do mesmo modo que tratam o humano na sua expressão mais recente, abrem possibilidade para o desenvolvimento e experimentação de novas tecnologias. Trata-se de um terreno amplo a ser percorrido não apenas por artistas que militam na área, como por empresas cujos significados associam-se a tais linguagens.
Rapidamente, a relação entre arte e tecnologia criou um mercado relevante, atraindo a atenção de marcas de grande porte que desejam associar-se a manifestações vinculadas a atributos como vanguarda, inovação, jovialidade, dentre outros. Eventos patrocinados ou seleções de projetos têm feito parte da rotina, sobretudo, de companhias ligadas aos setores de comunicação e tecnologia, além de outras que desejam criar associações junto a ideias particulares deste universo.
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