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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gastos da classe média / Atualidades

Gastos da classe média sobem mais

Pacote de itens que inclui escola particular, plano de saúde, automóvel, atividades de lazer e restaurantes tem inflação de 29% em 4 anos – contra 19% do IPCA da Grande Curitiba.

Despesas típicas da classe média de Curitiba e região subiram bem mais rápido que a inflação oficial nos últimos quatro anos. Os gastos mensais de uma família de quatro pessoas com educação privada, plano de saúde, automóvel, refeição fora de casa e atividades de lazer cresceram quase 29% entre junho de 2006 e junho de 2010, de acordo com simulação feita pela Gazeta do Povo com base em uma cesta de 14 produtos e serviços que fazem parte do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O levantamento mostra que, no mesmo período, o “IPCA cheio” da Grande Curitiba subiu 19% e o IPCA nacional, 21%.

Desde meados de 2006, os produtos e serviços do hipotético “pacote classe média” ficaram 6,6% mais caros a cada 12 meses, contra uma variação anual de 4,4% do IPCA da região metropolitana de Curitiba e de 4,8% do IPCA nacional.

Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA é a baliza das metas de inflação do governo e, de certa forma, também contempla os gastos da classe média. Mas, por ser abrangente demais, o índice acaba por oferecer um retrato pouco nítido da oscilação dos gastos dessa parcela da população – ele abarca a variação dos preços de 384 itens e considera como universo consumidor as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos (R$ 510 a R$ 20,4 mil).

Todos esses dados mostram que não é por ter uma renda menor, que a classe média está deixando de comprar, gastar e consumir. Eu acho essa atitude interessante por parte das pessoas de classe média, pois além de estarem se esforçando para ter uma "vida melhor", estão criando maior movimentação no mercado nacional. Eu só acho que esses gastos não devem ser feitos com exagero, e muito menos "às cegas", pois não se pode deixar de dar uma importância maior à saúde, por exemplo, para comprar eletrodomésticos e móveis novos.

Retirado do site: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1028346

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